eu, eu mesma e maria

e agora quem mais quiser...

domingo, 7 de dezembro de 2008

a razão do nome - sempre ele...

primeiramente, é preciso que fique clara a razão do nome dado a este espaço que pretendo, a partir de agora, chamar de meu... afinal, não teria sentido fazer referências aos meus sentimentos, às minhas angústias, aos meus amores, aos meus prazeres, aos meus anseios e conflitos, sem estar diretamente conectada a algo que é essencialmente "eu", no mais puro sentido da palavra... o meu nome! sim... ele que tantas vezes me constrangeu, ele que tantas vezes me marcou, me destacou, me tirou de situações ruins, e em outras, foi motivo de embaraço, confusão e julgamentos...
alguns muitos tópicos ainda serão feitos em sua homenagem...
quanto aos motivos que me levaram a estar aqui, poderia dizer que são inúmeros, entretanto, gostaria de esclarecer que não sou mais uma destas pessoas que adora e faz de tudo para se expor, revelando aspectos íntimos e extremamente pessoais, evidenciando, na minha humilde opinião, uma profunda e escancarada carência (e não que não tenha meus momentos de muita carência - quem não os têm?). ou isegurança. ou exibicionismo mesmo, sei lá! não me importam os outros agora, estou aqui para falar de mim!
acho que, pela primeira vez em mais de vinte e oito anos, estou me dando o direito de falar, pensar e agir somente em meu benefício. puro egocentrismo, eu sei. mas alguém conhecido diria: - ela pode, nunca foi assim...
nunca é tarde...
e por isso não divulgarei meu verdadeiro nome por enquanto... nada a temer, ou melhor: tudo! afinal, só por ter aceitado este desafio proposto por mim mesma, já estou me arriscando a ser lida por gente que nem mesmo imagino que possa existir... mas isso faz parte do jogo. no pain, no gain!
quem sabe um dia...
de mais a mais, considero-me uma mulher reservada... aberta apenas à família e a uns poucos, mas sinceros e essenciais amigos...
então, por enquanto, seremos somente eu, eu mesma, e a maria... num diálogo constante, e com um desejo enorme de conhecer melhor essa pessoa que vive dentro de mim, e é, ora reprimida, ora estimulada, e quando menos espero, se revela.
enfim, a par disso tudo, escrevo porque sempre gostei, porque sinto falta, e porque não posso confiar inteiramente na minha memória (que tantas peças já me pregou), e o registro escrito, sem dúvida, me possibilitará voltar ao meu passado quantas vezes o desejar e, o que é incrível, poder acompanhar o meu amadurecimento, como quando acho coisas que escrevi há muito tempo e me pergunto: puxa! eu escrevi mesmo isso?
saudade do tempo em que escrevia diários...
mas, aceitando isso ou não, vivo na era da informática, dos mails, blogs, fotologs, orkuts, msns, onde tudo é mais fácil, e ao mesmo tempo, mais fugaz, mais vazio... quem viveu a infância nos anos 80 sabe ao que me refiro... quem teria um diário nos dias de hoje? coisa mais careta...
saudade daqueles tempos mais caretas...

Um comentário:

Pedrinho disse...

Gostei muito deste primeiro post. Promete!
Nos próximos tempos irei seguir com atenção o teu blog...

Pedro (Lisboa)